Uma dor sem explicação é o que dizem sentir os familiares e amigos das vítimas do temporal em Petrópolis no Rio de Janeiro nesta semana onde as chuvas intensificaram em toda a Região Serrana do estado carioca.
Segundo o levantamento das autoridades locais, mais de 100 pessoas morreram em virtude das fortes chuvas, centenas de outras pessoas estão desaparecidas, um número incalculável de vitimas de desabamento estão sem abrigadas em igrejas e escolas da cidade que está com os hospitais lotados de feridos.
Nas reportagens temos visto uma cena mais triste que a outra, como a notícia de que o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo de uma vó, com a neta no colo e a sobrinha sentadas no sofá de sua casa, todos cobertos de lama.
Giselli, mãe da bebê Helena que foi encontrada morta no colo da avó, contou em entrevista que demorou nove anos para conseguir engravidar pois queria estar preparada para assumir a responsabilidade de criar filhos.
A criança iria ganhar uma festa de aniversário de 2 anos de idade, e ainda segundo sua mãe, esse ano havia acabado de entrar na escolinha.
Em choque, Giselli conta que estava no trabalho no momento da tragédia. Em casa, estava a sua mãe, Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, responsável por cuidar da criança durante o dia, e a sobrinha Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos.